O termo MVP (Mínimo Produto Viável), popularizado por Eric Ries é altamente difundido em meio às Startups que, em sua maioria, se baseiam no método Lean para o desenvolvimento de seus produtos. Mas, apesar de ser aplicado em todas as áreas dessas empresas, qual é a relação direta do desenvolvimento de MVP’s com o UX Design? Vamos descobrir!
O que é MVP e Como Transforma o Processo de Ideação?
O Mínimo Produto Viável é a forma mais eficiente de desenvolver um entregável que agregue valor a vida do seu cliente ou usuário. Dessa maneira, é possível lançar no mercado, estrategicamente, versões de um novo produto para que, ao longo da construção da sua versão final, sejam colhidos feedbacks e previstos erros que trariam grandes prejuízos no futuro.
“Minimum Viable Product: Build a slice across, instead of one layer at a time.”
Jussi Pasanen
A imagem acima ilustra a forma correta de se obter um MVP. Não desenvolva por completo uma parte do seu projeto para, futuramente, desenvolver as demais partes, mas sim desenvolva pequenas “fatias” de todas as partes simultaneamente.
Como o MVP e UX Design Se Relacionam?
Para uma equipe de UX Design, a utilização desse modelo ágil traz algumas mudanças no processo de ideação da solução. A principal delas, responsável por acarretar todas as outras, é a mudança do processo UX, que passa a adotar o ciclo [UX → Medir → Aprender → Repetir], inspirado no ciclo MVP [Construir → Medir → Aprender] que associa o uso de métodos ágeis a Design Thinking . Esse padrão é o que permite que se chegue a soluções que atendam minimamente às necessidades do usuário de forma aceitável mais rapidamente.
Não apenas há mais agilidade no processo, o método MVP em estratégias de Design acarreta em benefícios como a possibilidade de testar o produto e desenvolvê-lo de forma única sem necessariamente ter demandado muitos recursos para sua concepção de uma só vez. Esses testes gradativos também podem trazer vantagens ao evitar que sua equipe de desenvolvimento leve horas de trabalho para conceber funcionalidades que não são essenciais.
Mas cuidado: seu projeto provavelmente possui partes com diferentes níveis de complexidade e não se pode confundir o conceito de Mínimo Produto Viável com a redução da qualidade da experiência do usuário. A imagem abaixo, criada por Ryan Singer, do Basecamp, utiliza o exemplo de um projeto de software.
A área de superfície da ilustração, com suas respectivas delimitações, representa a complexidade das features e a altura da forma representa a qualidade do UX que possui. Note que, por mais que hajam diferentes espaços de complexidade no conjunto de features, a qualidade é sempre mesma. É isso que os seus usuários e os seus clientes esperam do produto que você irá desenvolver.
Conclusão
Dessa forma, a implementação do MVP no UX Design traz muitos benefícios para todos os setores da empresa ao qual será aplicado. No entanto é muito importante que toda a equipe fique atenta para que a qualidade dos produtos desenvolvidos permaneça sempre crescente.
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