Em um mundo VUCA (Volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade), cada vez mais sedento por informação, inovação e transformação, as soluções digitais são um dos combustíveis para a constante aceleração do crescimento tecnológico mundial. E é neste cenário que temos os processos de concepção e desenvolvimento.
Para que essas soluções sejam formadas, principalmente nesse período de constante mudanças, é necessário que tenhamos processos adaptáveis e que gerem resultados. Para você descobrir o motivo da concepção ser feita antes do desenvolvimento, é necessário entender do que se tratam esses dois processos. Mas antes, que tal analisarmos como se faz a montagem de um carro?

Ordem e Desordem
Primeiro cenário:
Neste momento estamos em uma indústria, mais precisamente na linha de produção da marca de carro “CITiFast”. Nesta linha, temos a função de colocar a peça “Mestre” em todas as estruturas que passarem na estação. Em ambos os lados, temos colegas que possuem funções diferentes, antes e depois da adição da peça “Mestre”. Por que a ordem é colocada desta forma? De que forma esta peça afeta o produto final?
Antes de responder estas perguntas, você precisa entender um ponto muito importante: antes de um carro ou produto chegar à ser produzido, montado e divulgado, ele é planejado minuciosamente. E é com essa mesma função de planejar que existe o processo de concepção.
Voltando ao cenário da fábrica, podemos perceber que, para que o carro chegue até o final do processo com qualidade, é preciso que todos os processos sejam bem estruturados. As ações, métricas, e tudo que toca o produto em questão fazem com que toda a linha produtiva siga um fluxo bem estruturado, e que no final construirá um bom carro CITiFast. É por este e outros motivos que a ordem da linha de produção segue esta lógica, pois o fluxo é estruturado para funcionar e gerar um bom produto.
Segundo cenário:
Imaginemos agora essa mesma linha de produção, porém agora nós não sabemos que peça temos que montar ou qual etapa virá após a nossa. O processo está desordenado, não existe um direcionamento do que deve ser feito e o impacto que as ações trarão para o produto final. Este cenário se assemelha ao processo que temos quando o desenvolvimento de produtos é feito antes da concepção.
Retomando o conceito VUCA, por estarmos sempre nesse processo acelerado, de vontades imediatas, tendemos a adiantar as etapas com a esperança de entregar e lucrar mais rápido, porém, esta linha de pensamento apenas gera soluções pouco completas, mal direcionadas e que iram sair do mercado com um baixo tempo de vida. Para evitar isso, precisamos unir a concepção ao desenvolvimento, pois juntos eles são capazes de gerar um impacto muito maior.
Mas afinal, o que é esse processo de “concepção”?
A concepção é um processo de construção de produtos que utiliza como base a metodologia do Design Thinking. No CITi a concepção é aplicada para a criação de produtos digitais como Apps e Softwares.
O processo consiste em 4 fases básicas: Imersão, Pesquisa, Ideação e Prototipação. Vamos conhecer um pouco melhor sobre cada etapa.
Na Imersão:
Nós imergimos na dor trazida pelo cliente pois nós entendemos que, para entender de fato o cenário que queremos agir, precisamos tentar nos colocar neste ambiente, senti-lo e entendê-lo de forma mais profunda. Nesta fase, documentamos todos os insumos importantes para as próximas fases do processo.
Na Pesquisa:
Nós buscamos validar se o mercado e os usuários realmente sentem a dor que foi proposta inicialmente. A partir de pesquisas qualitativas e quantitativas, estamos em constante estado de validação e descoberta. É nesta fase que analisamos concorrentes e similares, buscando novas ideias e documentando possíveis ameaças para a futura solução.
Na Ideação:
Nós utilizamos dinâmicas para gerações de ideias e a partir das pesquisas da etapa anterior, realizamos a estruturação do produto, suas funcionalidades e versões para garantir a evolução sustentável do produto.
Na Prototipação:
Realizamos dois processos, a documentação técnica como requisitos e regras de negócio e a prototipação visual da solução. É nesta fase que a ideia toma uma forma mais perceptível e é aqui que realizamos a construção de MVP’s para a melhor escalabilidade do negócio e testes com usuários reais, para validar a estrutura visual e informacional do protótipo.
Enfim, todas estas etapas fazem parte do nosso serviço e o tornam algo mutável para as necessidades de nossos clientes, assim como dos usuários que serão impactados pela solução.
A dupla dinâmica: como e por que os 2 serviços fazem mais sentido juntos.
Antes de entender por que devemos realizar a concepção primeiro, temos que entender
De maneira mais sintetizada, o Desenvolvimento de soluções digitais é a fase que a ideia tomará forma mais perceptível. No CITi, o processo de Desenvolvimento utiliza como base estrutural de processo o SCRUM e para a construção das soluções (APPs e Softwares) React e React Native.
Na lógica da fábrica, o desenvolvimento seria o responsável, através das metodologias e linguagens técnicas, de fazer o carro ligar.
Por que o processo de concepção deve ser feita antes do desenvolvimento?
Agora que já sabemos o que compõe cada parte do processo, vamos responder de forma mais direta à pergunta que lhe guiou até aqui:
Por que com a concepção nós temos a base, o fundamento, a estrutura, os caminhos possíveis dos produtos. A concepção é embasada em dados, pesquisas, métricas, ideações e planos de ação. Ela é a “guia” para a construção dos produtos, é a “ordem” na fábrica de carros.
Como a concepção gera economia de tempo e dinheiro?
Segundo a CB Insights, empresa líder em dados sobre startups e tecnologia, 42% das startups falham por falta de necessidade no mercado. No Brasil, aproximadamente 16% das startups fecham no seu primeiro ano de vida.
Observando estes dados, notamos que, sem um processo estruturado que auxilie na construção desses produtos, estes possuem mais probabilidade de falhar quando entram no mercado. Imagine alocar tempo e dinheiro em uma ideia para vê-la não ser utilizada pelos usuários que você acreditava sentir necessidade por aquele produto?
Com isso, percebeos que a concepção é uma ferramenta poderosa para evitar que cenários assim aconteçam, utilizada da maneira correta, pode se tornar a maior aliada do seu produto.
O fim da linha
Depois diss, chegamos ao final da linha de produção. Agora temos um belo carro da CITiFast construído e pronto para andar nas ruas. Finalmente, só conseguimos realizar esse feito com êxito pois tivemos na linha de produção um fluxo, estrutura e objetivos bem definidos, garantidos através de um processo de “concepção” de produtos.
No CITi, temos a missão e o dever de garantir a qualidade das soluções concebidas por nós e o processo de concepção aliado ao de desenvolvimento é a nossa maior ferramenta de sucesso.
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